
Em geral, os cães são os bebês da casa, tenham eles o tamanho ou idade que tiverem, são sempre tratados como filhotinhos. Porém, algumas vezes eles se voltam contra seus tutores, quais são os motivos para os ataques de cães?
Um exemplo clássico foi o ataque à inglesa Bethany Stephens, de 22 anos, pelos dois pitbulls. Ela criou-os desde filhotes e eram bastante mansos e tranquilos. De acordo com a polícia local, os dois cães foram encontrados comendo parte das costelas da dona.
O ataque ocorreu em 2017 e dividiu opiniões em toda a Europa. Nesse mesmo ano, Sara Owczarczak-Garstecka, pesquisadora da Universidade de Liverpool, criou um estudo para entender os motivos de ataques de cães
Os sinais que antecedem o ataque
- Antes dos ataques, os cães dão vários sinais que, se bem identificados, podem mudar os resultados do momento. Entre os principais temos:
- – O cachorro começa a rosnar
- – Ele olha fixamente
- – Os pelos de toda a coluna e cauda ficam eriçados ou “em pé”
- – O cão se sente ameaçado e começa a latir insistentemente, com alguns dos sinais anteriores
Os possíveis motivos de ataques de cães
Um dos motivos mais instintivos (e óbvios) para o ataque é a proteção dos filhotes, principalmente pelas fêmeas.
Outro motivo bastante comum é a marcação de território. Gatos costumam ser mais territorialistas que os cães, porém, estes podem se sentir ameaçados por outro cão ou humano, “invadindo” seu espaço, próximo da vasilha de comida ou brinquedo preferido.
Como não podem explicar ou reclamar de dor, os cães podem morder quando estão com dores. Geralmente, nesses momentos é que o tutor vai tocar “exatamente no local”, instintivamente ele tenta se defender, do que considera agressão.
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A falta de socialização é uma das causas bem comuns de ataques de cães. Elas podem ocorrer em parques, com a presença de outros pets, ou mesmo em casa. Por isso, é importante, desde filhote, o pet ser ensinado a participar de grupos, evitando brincadeiras agressivas. Dessa forma, o pequeno pet não interpretará errado uma brincadeira ou estranhará a presença de outros animais.

Outro fator que muitas vezes causam arranhões e dentadas é a superproteção dos pets em relação ao tutor, que eles. Quando o cão se sente líder da matilha, ele pode considerar o tutor e familiares como “seus humanos”.
Assim como ninguém gosta que tire seu prato enquanto ainda está comendo, o pet não gosta que mexam na comida ou vasilha durante a alimentação. E não é mania! Isso é devido ao instinto de sobrevivência e ele fará tudo para defender seu alimento, pois sabe que precisa dele para sobreviver.
Sabendo de todas as informações acima, fica bem mais fácil prevenir um ataque de cães, pois, quando ocorrem, a culpa sempre recai sobre o pet, o que na maioria dos casos não corresponde com a verdade.
Aos primeiros sinais de dor ou qualquer outro sintoma, leve o pet ao veterinário! E ainda, procure socializar desde pequeno com outros pets. E, mais ainda, trate o cão com dedicação, carinho e respeito. Assim, além de evitar ataques e dentadas, conquistará um amigo leal por toda a vida.