
Em 2020, boa parte da economia sofreu com as consequências da pandemia. Por sua vez, o mercado pet mostrou fôlego e teve um crescimento aproximado de 13,5%, faturando mais de 40 bilhões de Reais.
Os dados e pesquisas são do Instituto Pet Brasil, que destaca, entre outros motivos, a profissionalização crescente do setor, o pioneirismo e inovação constante, que colocam o Brasil em terceiro lugar, atrás dos gigantes China e Estados Unidos.
O isolamento intensificou o consumo
Durante 2020, muitas pessoas aderiram, voluntária ou obrigatoriamente, o isolamento social. Nas grandes cidades, onde se concentram maiores quantidades de prédios, há muitas pessoas que moram sozinhas ou casais sem filhos e estes, resolveram adotar pets.
A pandemia fez o número da adoção de pets crescer, principalmente de gatos e, por sua vez, trouxe a discussão sobre a adoção consciente e responsável.
Em testemunho para o site ComCiência, o psicólogo e professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – Unifesspa, Caio Maximino de Oliveira afirmou que: “A Solidão causada pelo isolamento social é dolorosa. Com isso, ela pode impactar a parte física quanto mental das pessoas, afetando negativamente a saúde e a qualidade de vida”
“Por isso, muitas vezes, as pessoas procuram formas de resolver essa solidão; algumas o fazem com ligações frequentes para as pessoas queridas, outras adotam animais de estimação”, completa doutor Maximino Oliveira.
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O mercado pet no Brasil

No dia 24 de fevereiro , a plataforma Bússola/Revista Exame promoveu uma live chamada ” Economia animal: o crescimento do mercado pet no Brasil.
O evento digital teve a participação dos especialistas: Nelo Marraccini, presidente-executivo do Instituto Pet Brasil; Marcio Waldman, CEO e fundador da Petlove; Carla Alice Berl, fundadora da Rede de Hospitais Veterinários Pet Care; e Aline Prado, influenciadora digital responsável pelo perfil @golden.terriever. A moderação foi de Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.
Os especialistas do mercado pet apontaram diversos fatores para o crescimento contínuo do mercado Pet no Brasil, que já ultrapassou o Reino Unido em consumo de alimentos e acessórios.
Foram destacados pontos como o aumento do e-commerce, que disparou em 2020 e forçou a evolução desse segmento. Também citaram a tecnologia, participação em redes sociais e atendimento ao cliente.
Até 2025 estima-se que o mercado cresça 43%, triplicando a base de vendas por aplicativos, lojas virtuais e assinaturas de serviços veterinários.
Outra dado relevante da expansão do mercado é a quantidade de animais de estimação, o IBGE estima em 142 milhões de pets. Destaque para o crescimento da população felina em casas e apartamentos por todo o Brasil.
Assista a live Economia animal: o crescimento do mercado pet no Brasil